"A Ferrari tem medo de assumir riscos", diz ex-mecânico da McLaren

A Ferrari está bem atrás no campeonato. Max Verstappen já pode ganhar o título mundial na próxima corrida em Singapura, enquanto que a Red Bull Racing também já está bem próxima de conquistar o título de construtores. Os italianos agora precisam olhar principalmente para a Mercedes que está logo atrás. A equipe de Lewis Hamilton e George Russell está lentamente se aproximando do segundo colocado no campeonato.

A falta de confiabilidade do motor Ferrari, os erros dos pilotos e os erros de estratrégia têm contribuído para o grande déficit dos italianos. Priestley acha que o ambiente dentro da equipe não encoraja movimentos ousados e arriscados. Assumir riscos é precisamente o que é necessário para vencer uma equipe como a Red Bull.

O ambiente na Ferrari não é propício

"Eles construíram um carro fantástico, o melhor carro em muitas ocasiões este ano, mas eles não têm todos os ingredientes. Eu suspeito e sei disso até certo ponto, muitas pessoas que conheço trabalham ou já trabalharam na Ferrari, e parece que a cultura não está correta", diz o especialista de F1 no podcast PitStop.

"Parece que o ambiente de equipe não é propício para que as pessoas tomem decisões em tempo real e assumam riscos. Você tem que ter todas essas coisas. Você vê isso nas corridas, você vê isso quando eles estão um pouco hesitantes no rádio [da equipe]. Um time como a Red Bull ou Mercedes, parece que as pessoas desse time têm a liberdade de tomar uma decisão que pode ser um pouco fora da caixa, que podem ser arriscadas. Eu acho que na Ferrari, se eles assumem um risco, se alguém vai tomar uma decisão arriscada, eles estão aterrorizados com as represálias que poderão vir".